A visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Rússia, programada para começar na segunda-feira (14), dá um sinal errado ao mundo: o de que usar ameaças militares para resolver disputas é um caminho tolerável. A avaliação é de Melvyn Levitsky, ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil (1994-1998) e que também trabalhou na embaixada americana em Moscou.
"A viagem não faz sentido nos termos da posição do Brasil sobre a lei internacional. O país tem uma reputação de ser muito cuidadoso sobre o respeito às regras internacionais. É um membro muito ativo da ONU, e a Carta da ONU proíbe tentar resolver uma disputa ou impor sua vontade a outro país por meios militares", afirma.
Levitsky, 83, atuou como diplomata dos EUA por 35 anos. Atualmente, é professor de política internacional na Universidade de Michigan. Em conversa com a Folha, ele também comentou sobre as motivações de Putin para pressionar a Ucrânia e a aproximação da Rússia com a China.
Fonte da reportagem escrita: folha de São Paulo.
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