Cyberbullying: Cuidado com o outro lado da tela veja texto produzido abaixo pela professora Ana Patricia
Muito se tem discutido sobre o uso das tecnologias no contexto de pandemia e o aparecimento do Cyberbullying. O Brasil que já era o segundo país do mundo que passava mais tempo conectado a internet, segundo um estudo realizado pela Hoopsuite, a partir de fevereiro de 2020 teve um salto relevante de aplicativos e plataformas. Devido ao acesso por todas as faixas etárias e o fato dessa forma de interação que era apenas de entretenimento, passar a ser de via: escolar, de mercado, de atendimentos ambulatoriais e outros meios que surgiram conforme a necessidade diante do isolamento social.
O número de usuários de internet de mídias ativos, Heavy users ou altamente conectados, são de 150.4 milhões, sendo 71% da população com o uso de aplicativos de mensagens no ranking dos mais utilizados (DataReportal 2020, Brazil).
No entanto, a faixa etária que utiliza este recurso está entre 9 a 17 anos de acordo com os dados coletados pelo comitê gestor da internet no Brasil (CGI. BR). Crianças e adolescentes entram neste universo online, cheios de entusiasmo, querendo postar tudo que eles julgam "Top das galáxias”, e até mesmo ter um número considerável de seguidores para que eles se sintam privilegiados no campo Cyber, tipo uma massagem no ego em construção. Porém, eles desconhecem os perigos do mundo cibernético acabando por vezes com o bem estar físico emocional e social, o Cyberbullying.
Geralmente a vítima é alguém que apresenta alguma característica distinta do grupo, física ou comportamental, e como apresentam frequentes lacunas no nível de competências sociais, insegurança e passividade, as vítimas não costumam reagir as provocações e a agressividade (Souza, 2010).
Cyberbullying, termo de origem inglesa que representa o desejo consciente e deliberado de machucar outrem de forma a colocá-lo sob tensão. É caracterizado como um dos tipos de violência, associado ao constante crescimento das tecnologias de informação e comunicação como email, redes sociais, aplicativos. Isto é um problema, pois possibilita ao agressor esconder-se no anonimato proporcionado pela internet devido a acessibilidade da vítima, que se encontra exposta a várias humilhações constantes.
Diante disto, para combater esta prática ilícita podemos colocar em prática algumas medidas de segurança: instruir a criança e adolescentes a não aceitar solicitações estranhas do seu convívio, não compartilhar dados pessoais, trocar o email caso alguma mensagem agressiva surgir, em alguns casos o print da mensagem é importante caso saiba identificar o agressor, e observar com quem a criança e o adolescente está interagindo.
Prof.ªAna Patricia Cordeiro
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