O Ministério Público da Paraíba (MPPB) criou um grupo de trabalho para atuar nos procedimentos decorrentes da Operação Calvário, que investiga uma suposta organização criminosa infiltrada na Cruz Vermelha.
O procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, designou três promotores para compor o GT, que trabalhará sob a presidência do coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado, juntamente com os demais promotores do Gaeco.
A Portaria 271 foi publicada no Diário oficial Eletrônico do MPPB, na noite dessa quinta-feira (14). Ela traz a designação dos promotores de Justiça para integrarem o grupo de trabalho.
A Operação Calvário foi desencadeada no dia 14 de dezembro passado, pelos órgãos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ/Gaecc-RJ), da Paraíba (MPPB/Gaeco) e de Goiás (MPGO-Gaeco) para investigar uma Orcrim que atua Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio Grande do Sul, e no Instituto de Psicologia Clínica, Educacional e Profissional (IPCEP). Na Paraíba, onde a Cruz Vermelha administra o Hospital de Emergência e Trauma da Capital, a operação teve uma segunda fase, desencadeada em 1º de fevereiro, para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), já está preso. Ele desembarcou na noite desta quinta-feira (19), no Aeroporto Internacional de Natal, Rio Grande do Norte, por volta das 22h. De lá, seguiu para a Paraíba acompanhado por policiais federais, diretamente para a sede do órgão, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Ricardo Coutinho estava na Europa e retornou ao Brasil em um voo da empresa TAP com rota de decolagem de Lisboa, Portugal. O socialista foi um dos alvos da sétima fase da Operação Calvário , batizada como ‘Juízo Final’, deflagrada na terça-feira (17). Ele teve mandado de prisão expedido pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida. O ex-governador é acusado de chefiar uma organização criminosa responsável por desviar dinheiro público da Saúde e da Educação. Advogados de Ricardo Coutinho chegaram a ingressar com um pedido de habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça ( STJ ), em segredo de justiça. Até o momento não existe info...
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