A China mostrou nesta segunda-feira (25) sua preocupação com a situação na Venezuela, criticou a "politização" da entrega de assistência humanitária ao país, e pediu "diálogo e soluções políticas" para resolver a atual crise.
"A situação dentro e fora da Venezuela é instável, inclusive turbulenta, o que não é bom para nenhuma das partes", afirmou o porta-voz da Chancelaria chinesa Lu Kang em comunicado, após os confrontos do sábado entre opositores e forças governamentais nas fronteiras com Colômbia e Brasil.
Na fronteira com o Brasil, os confrontos deixaram três mortos, segundo o Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS), além de dezenas de feridos.O porta-voz da diplomacia chinesa pediu ao Governo e à oposição que busquem "soluções políticas através do diálogo e da consulta, mas dentro dos marcos legais e constitucionais".
Além disso, criticou que "forças externas" intervenham nos assuntos internos venezuelanos e mostrou sua oposição à "politização" da entrega de assistência humanitária ao país caribenho.
Lu também pediu à comunidade internacional que respeite "os princípios básicos das relações internacionais e tome ações que realmente conduzam à estabilidade do país, ao seu desenvolvimento econômico e à melhoria da vida do povo".
"Esperamos que a comunidade internacional forneça assistência construtiva à Venezuela desde que respeite sua soberania", afirmou o porta-voz.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, impediu a entrada no país da ajuda humanitária solicitada pelo chefe do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se proclamou no dia 23 de janeiro passado presidente interino do país e foi reconhecido por cerca de 50 nações, entre elas Brasil, Colômbia e Estados Unidos.
O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), já está preso. Ele desembarcou na noite desta quinta-feira (19), no Aeroporto Internacional de Natal, Rio Grande do Norte, por volta das 22h. De lá, seguiu para a Paraíba acompanhado por policiais federais, diretamente para a sede do órgão, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Ricardo Coutinho estava na Europa e retornou ao Brasil em um voo da empresa TAP com rota de decolagem de Lisboa, Portugal. O socialista foi um dos alvos da sétima fase da Operação Calvário , batizada como ‘Juízo Final’, deflagrada na terça-feira (17). Ele teve mandado de prisão expedido pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida. O ex-governador é acusado de chefiar uma organização criminosa responsável por desviar dinheiro público da Saúde e da Educação. Advogados de Ricardo Coutinho chegaram a ingressar com um pedido de habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça ( STJ ), em segredo de justiça. Até o momento não existe info...
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