A Venezuela viveu uma madrugada de manifestações nesta quarta-feira (23), que marca o aniversário de 61 anos da queda da ditadura militar no país. O Congresso — controlado por oposicionistas do presidente Nicolás Maduro — pediu aos cidadãos que aproveitassem a data para tomar as ruas em protesto ao governo. As informações são da agência de notícias Reuters.
As passeatas ocorrem todos os anos, mas a oposição está agora especialmente estimulada depois da posse de Maduro, em 10 de janeiro, para um segundo mandato questionado ao redor do mundo e descrito como ilegítimo.
Segundo o jornal venezuelano El Nacional, manifestantes no município de Libertador, na região de Caracas, foram reprimidos pela GNB (Guarda Nacional Bolivariana) com gás lacrimogêneo e balas de borracha. O periódico publicou fotos de pessoas feridas e afirmou que 30 foram detidos durante os protestos. "Neste momento, os protestos continuam nas ruas, e os manifestantes fazem barricadas com escombros e fogo para bloquear as vias enquanto se defendem das forças de segurança", diz o texto.
O deputado oposicionista Jose Manuel Olivares, da Assembleia Nacional, postou em seu Twitter imagens dos protestos no estado de Vargas. Segundo o deputado, houve um morto e cinco feridos por arma de fogo durante as manifestações na capital do estado, Catia.
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