Paralisação e protestos foram registradas em 25 estados e no Distrito Federal nesta sexta-feira (28/04), na manhã do dia de greve geral. Os atos foram convocados pelas centrais sindicais em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência, propostas pelo governo do presidente Michel Temer. As mudanças na lei trabalhista foram aprovadas na última quinta-feira, enquanto aquelas referentes à aposentadoria estão em discussão na Câmara.
Na Paraiba tudo parou, nao funcionava onibus, trem, lojas e shopping, começou as 5 horas da manhã, lideres politicos como Rafael Benício (PSOL), Tarcio Teixeira (PSOL), lideres sindicalistas, e outros, estiveram tambem na greve geral e formalizaram um otimo ato, acredito que essas ondas de protestos entra pra história.
Em São Paulo, cerca de 30 categorias aderiram à paralisação, entre motoristas, metroviários, ferroviários, bancários, aeroviários, professores municipais, estaduais e particulares, entre outros.
A greve geral e os protestos no Brasil:
20:11 – Manifestantes e policiais militares entram em confronto próximo à casa de Temer. O grupo se desgarrou do restante dos manifestantes, ignorando apelos do líder do MTST, Guilherme Boulos, para que não fosse em frente – eles responderam que “não teria arrego” e partiram em direção à casa do presidente. No carro de som, o coordenador do MTST avisou que não daria para todo mundo ir ao local, pois as ruas são estreitas. O grupo dissidente parou em frente a um bloqueio montado pelo GSI e reforçado pelo PM. Uma grade de quase 1 metro foi colocada em volta da Praça Norma Arruda para impedir o acesso à rua Bennet, onde Temer tem a sua propriedade. Manifestantes começaram a lançar objetos para cima dos PMs e tentam acender uma fogueira na praça. A PM respondeu com balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio. Os manifestantes recuaram.
19:45 – Manifestantes passam sem problemas pela barreira montada pela PM na Praça Pan-Americana e seguiram em direção até a casa do presidente Michel Temer. Na praça, muitos carros entraram na contramão para desviar do ato. Na Praça Pero Vaz, a cerca de 150 metros da casa de Temer, o carro de som parou e os manifestantes se dividiram em dois grupos – um continuou na Avenida Professor Fonseca Rodrigues e o outro seguiu até a casa de Temer.
Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, na passeata pela avenida Faria Lima, em São Paulo (Eduardo Gonçalves/VEJA.com)
19:35 – Em nota, o presidente Michel Temer criticou os protestos realizados hoje. Segundo ele, “pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente”. “Fatos isolados de violência também foram registrados, como os lamentáveis e graves incidentes ocorridos no Rio de Janeiro”.
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